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Moradia, Montijo, Setubal, Portugal

Preço (BRL) 8102803
  • ID 8102803 / Ref - 112851
Moradia
Aviso prévio
  • venda

Preço
2 711 858 R$
18 574 R$/m2
Superfície
146 m2
Quartos
5

Caraterísticas do imóvel

Título
Venda Moradia T5+, Montijo

Descrição
Magnífica moradia tradicional pertencente à antiga Colónia Agrícola de Pegões, em vias de classificação como Património Cultural. Casa Rural (casal) em excelente estado de conservação. O edifício principal é composto por: Rés do Chão - Entrada: 6m2 - Sala: 17m2 - Quarto 1: 8m2 - Quarto 2: 13m2 - Quarto 3: 9 m2 - WC: 5m2 - Cozinha: 16m2 - Sala: 12m2; - Sala: 28m2 2º Piso - Quarto 4: 10m2 - Quarto 5: 9m2 - Hall: 8m2 Anexos: - Cozinha: 30m2 - 1: 15m2 - 2: 15m2 - 3: 6m2 - Lavandaria: 7m2 - WC: 6m2 - Telheiro: 40m2 Localizada numa das zonas mais tranquilas de Faias, e inserida num lote com 4.000m2 de , esta casa construída em adobe nos anos 50 mantém intacta a traça original do edifício. Foi totalmente reabilitada entre 1989 e 1991 e em 2012, tendo sido feito um esforço para manter o máximo de materiais originais. Prevaleceram, por exemplo, as portas interiores, a janela da cozinha original, o soalho do piso superior, algum material da estrutura do telhado, o poço, o tanque, as manjedouras, o banco da entrada (antigo alpendre)... A planta que consta nas fotos é a planta original de um "casal" do Nucho das Faias. Atualmente, as divisões encontram-se ligeiramente alteradas, no interior, mantendo-se inalterado o aspeto exterior, com exceção da introdução de uma janela que serve a atual cozinha. Ao entrarmos no edifício principal, encontramos o hall com cerca de 6m2 (antigo alpendre), com o banco original. Seguindo para a esquerda, entramos numa sala (antiga cozinha) com 17m2, que nos conduz aos quartos do rés do chão e ao WC, este completo e com duche (foi mantido nesta divisão o antigo apoio e o balde que os primeiros colonos utilizavam para o duche). Regressamos ao hall de entrada, e seguimos para a zona do antigo "coberto", a qual foi dividida em duas divisões, sendo a primeira a atual cozinha da casa, com 16m2, com móveis em madeira e revestimento das paredes em azulejo. A segunda divisão, que poderá servir como sala de refeições, tem acesso ao exterior da frente da casa (nascente), assim como ao quintal posterior (poente), sendo bastante iluminada devido à estrutura envidraçada utilizada para fechar o arco original (maior) que se vê no alçado principal. Parte ainda desta divisão a escada que dá acesso ao piso superior (antigo "palheiro"), onde encontramos um hall e dois quartos. A divisão seguinte (antigo estábulo) foi transformada na sala principal da casa. Aqui, mantiveram-se as manjedouras, recordando a utilidade que outrora tiveram. Foi instalada uma salamandra para aquecimento e revestido o teto com madeira de pinho. Revestimento do chão do piso 1 em tijoleira vidrada. Soalho do piso 2 em madeira de pinho (original). Tetos em pinho (original). Janelas e portadas em madeira de pinho. Portas interiores em madeira de pinho. Orientação nascente/poente. Furo artesiano com 80 m de profundidade. Servida por rede pública de distribuição de água. Servida por rede de fibra ótica para internet. Acesso por estrada alcatroada. A região de Pegões está localizada no concelho de Montijo, distrito de Setúbal, na área metropolitana de Lisboa, em Portugal. Situa-se a cerca de 30 km da capital portuguesa. É caracterizada pelo clima mediterrâneo, com verões quentes e secos e invernos suaves e húmidos. Sendo uma zona rural, possui uma paisagem natural rica e diversificada, com colinas suaves, pinhais, sobreiros e extensos campos agrícolas, entre os quais se destacam as vinhas, as quais representam a principal atividade económica da região. A produção de vinhos de qualidade e sabor distintos colocam Pegões no mapa da Rota dos Vinhos de Portugal, sendo uma das principais regiões vitivinícolas do país. Outra atividade económica em crescimento na região de Pegões é a floricultura, sendo o concelho do Montijo considerado A capital da flor de Portugal. A região proporciona aos habitantes e a quem a visita várias atividades ao ar livre, como caminhadas, ciclismo, BTT, passeios a cavalo assim como alguns desportos náuticos na ragem de Pegões. Para os amantes de vinho, a visita à Adega Cooperativa de Pegões para degustação será visita obrigatória. Aí, poderão também ficar a conhecer um pouco da história da região, nomeadamente do Colonato de Pegões. A gastronomia, acompanhada dos vinhos da região, pode ser apreciada nos diversos restaurantes existentes. A curta distância de carro, encontramos o Parque Natural da Arrábida e algumas das melhores praias portuguesas, como Praia da Comporta, Troia e Figueirinha. Viver nesta região é viver no campo, com tranquilidade, com tempo. É ter qualidade de vida! Serviços e comércio num raio de 5 quilómetros: - Minimercados, frutarias, peixarias, talhos e padarias (alguns com entrega ao domicílio); - Gasolineiras; - Cabeleireiros, mecânicos, contabilistas, seguros; - Ferramentas, rações, materiais para regas e agricultura, eletrodomésticos; - Serviços agrícolas, de construção e manutenção de jardins e agricultura; - Floristas; - Construtores de edifícios, vedações, eletricistas, canalizadores, pintores, etc Todos os serviços e produtos que não existam num raio de 5 km, encontram-se facilmente no Montijo, a 20 km. Também no Montijo, encontramos diversos supermercados e serviços. No Centro Comercial Alegro existem diversas s e restaurantes multinacionais, cinema e outros serviços. História da Colónia Agrícola de Pegões resumida (in site da Junta de Freguesia de Pegões): "Esta herdade pertencia a José Rovisco Pais, que tentou instalar aí um projecto de colonização análogo ao que José Maria dos Santos criara na Herdade de Rio Frio, de forma a fixar a mão-de-obra assalariada necessária às grandes explorações da zona. Ao falecer em 1932, Rovisco Pais doou aos Hospitais Civis de Lisboa a posse da restante área, pelo que, a Junta de Colonização Interna, criada em 1936 com o intuito de colonizar os baldios e s públicos (...) A Herdade de Pegões, que contava com uma área de 4700 hectares, foi então dividida em três núcleos, Pegões Velhos, Faias e Figueiras. Em cada um deles foram construídos casais agrícolas com uma área média de dezoito hectares, dotados de habitação (moradia unifamiliar) e instalações agrícolas (silos, estábulos, pocilgas e nitreiras), beneficiando ainda de sistemas de captação de águas subterrâneas e de superfície (33 km de rede de rega para 240 hectares de regadio, duas ragens e vários furos artesianos). A cada casal correspondiam onze hectares de sequeiro, quatro de vinha, um de regadio e dois de pinhal, tendo ainda direito, por parte da Junta de Colonização, a uma vaca, uma vitela, uma égua, uma carroça com alfaias e um empréstimo de seis mil escudos. Estas facilidades levaram a que, a partir de 1952, cinco anos após o início das obras de transformação da herdade, 206 colonos e respectivas famílias ali se fixassem. Os três núcleos contavam ainda com outras infraestruturas, a saber, escolas primárias, centros de convívio, 3 centros sociais de apoio à infância e postos médicos, igreja em Pegões Velhos e nas Faias, cemitério, 3 centros de assistência técnica, casas para os técnicos residentes e uma Pousada para o pessoal técnico exterior. Dos requisitos para o recrutamento dos colonos elaborados em 1938 e registados num parecer da Câmara Corporativa, constava que o candidato deveria «Ser português, menor de 45 anos, robusto e saudável, sério, ter amor ao trabalho e à família, não ser alcoólico, nem desordeiro, acatar a Constituição e a ordem social, ser anti-comunista, católico, casado pelo civil e religioso, ter exercido durante cinco anos mesteres agrícolas (...)». O Prof. Henrique de ros foi o grande mentor do projeto técnico de colonização e José Garcês Pereira Caldas, como Presidente da Junta de Colonização Interna, o executor. O projeto arquitetónico, saído do traço dos arquitetos Henrique Albino e António José de Oliveira Trigo, apresenta um aspecto pitoresco, cuja tipologia conservadora e ruralista é típica do Estado Novo, com os seus telhados, arcadas e alpendres característicos. Em contraste com este estilo, o conjunto de edifícios constituído pela Igreja de Santo Isidro, pelas casas do pároco e professoras e pelas duas escolas do núcleo de Pegões Velhos, sobressai pelo traço modernista, e paradoxal, do arquiteto Eugénio Correia. Aqui importa salientar a influência da obra de Oscar Niemeyer, quer pelas evidentes filiações intelectuais ligadas ao modernismo brasileiro em voga nos anos 40 do século XX, mas também pela concepção e interação do projeto com o espaço envolvente e pelos materiais utilizados (fuso cerâmico). A 7 de Março de 1958 foi constituída a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, como infraestrutura indispensável de apoio ao plano de fomento e ordenamento agrícola executado pela Junta de Colonização Interna que, em colaboração com a Junta Nacional do Vinho, implantou na área cerca de 800 hectares de vinha e todos os meios técnicos e humanos. O projeto de arquitetura dos edifícios da Cooperativa e Adega é da autoria do arquiteto Neves Teixeira. Superada a fase de ocupação decorrente do processo revolucionário iniciado em Abril de 1974, a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro empreendeu um amplo projeto de recuperação e modernização que tornaram os vinhos de Pegões reconhecidos e premiados tanto a nível nacional como internacional. Após a Revolução de Abril, e com a consequente extinção da Junta de Colonização Interna, iniciou-se um longo processo de regularização da posse dos casais e s agrícolas, até então Património do Estado." Uma casa com História... Uma casa de família... para a sua família! Aqui poderá encontrar o lugar para ser feliz! Visitas mediante agendamento. #ref: 112851

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